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Mário Schenberg

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quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

EEFM PROF. MARIO SCHENBERG - Feira das décadas - 2º Ano B Tarde

às 21:40

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Atividade de História do Professor André Ramos.

1) Pesquisar as formas de tortura que eram praticadas pela ditadura militar (listar e explicar pelo menos 3)

2) Pesquisar sobre o movimento musical tropicália, a atividade de Chico Buarque e do grupo da Jovem Guarda na época da ditadura. (identificar se cada um se envolveu e como se envolveu, ou se preferiu não opinar sobre as questões políticas da ditadura).

3) Pesquisar sobre o envolvimento da Seleção Brasileira com a propaganda ufanista dos militares durante a copa de 1970.

Feira das Nações 2009

Participe da feira das Nações, que acontecerá nos dias 21 e 22 de dezembro de 2009 na EEFM Prof. Mario Schenberg.

A República de Platão (1º ano)

Considerado como um dos filósofos mais influente de todos os tempos, o seu pensamento predomina e influencia toda filosofia Antiga e Medieval. Autor de uma vasta obra filosófica preocupa-se com o conhecimento das verdades essenciais que determinam à realidade. A partir disso estabelece princípios éticos que orientam o mundo social da Grécia antiga. Suas principais obras: Apologia de Sócrates, Fedro, O Banquete, Fédon, Teeteto e outros.

Na obra A República, são expostos uma metodologia de governo e modo de vida que, segundo o filósofo, seriam o ideal para a Grécia. Essa metodologia de vida prepara os indivíduos para ocuparem posições sociais na comunidade.

Tudo começa já no início da vida. Para que fosse evitada a influência de maus hábitos, os filhos seriam tirados de suas mães já no momento do nascimento.

Até os 10 anos, as crianças praticariam atividades físicas e estudariam música – para moldar seus sentimentos e caráter. Dos dezesseis aos vinte anos, o lado religioso seria trabalhado. A partir do entendimento de que Deus está presente em tudo, é ele quem dá coragem e calma aos seres humanos. É importante lembrar que, para Platão, não é possível provar a existência de Deus, mas que sua hipótese só vem para o bem.

Conscientes de que o bem é, na verdade, o conhecimento do mal, os jovens estariam preparados para a primeira Grande Eliminação. Esse é o grande começo da real divisão na República platônica, onde aqueles que não obtiverem bons resultados em testes práticos e teóricos estariam predestinados a trabalhos econômicos e operacionais (artesãos, comerciantes), sendo designados como a classe de "guardiões" (ou "soldados"). Para os bem-sucedidos, mais dez anos de estudos e outro grande teste; desta vez, os que passassem poderiam finalmente unir-se à classe dos filósofos, dedicando-se integralmente ao estudo da filosofia e do mundo das idéias.

A seguir veja o esquema da organização social da República de Platão:

CLASSE ECONÔMICA => PROPRIETÁRIOS DE TERRA, ARTESÃO E COMERCIANTES => GARANTE A SOBREVIVÊNCIA MATERIAL DA SOCIEDADE.

CLASSE MILITAR => GUERREIROS => RESPONSÁVEL PELA DEFESA DA CIDADE.

CLASSE DOS MAGISTRADOS => SÁBIOS, LEGISLADORES => GARANTE O GOVERNO DA CIDADE SOB AS LEIS.

Até aqui, toda a metodologia social de Platão não parece muito diferente do que se conhecia na época. Mas a divisão social é diferente, pois a classificação acontece pela divisão das funções de acordo com o desempenho de cada um. Antes de se tornarem governantes do Estado (isso aconteceria aos 50 anos de idade),os indivíduos passariam por outro teste onde deveriam "provar" como é ser mais um no meio da multidão, tendo que experimentar e observar tudo o que acontece na sociedade e lutar para conseguir comida e moradia.

A conclusão sobre a sociedade perfeita de Platão é simples: todos teriam oportunidades iguais, porém ocupando diferentes cargos na sociedade. Aos dirigentes do Estado, não seriam concedidas regalias. Muito pelo contrário: dormiriam todos em um mesmo local, alimentando-se de culinária vegetariana e possuindo apenas aquilo que fosse necessário para sua sobrevivência. Aos outros, a renúncia de certas virtudes em favor de uma comunidade era bastante clara; como exemplo sexo apenas dos 30 aos 40 anos para os homens e 20 à 40 para as mulheres.

Como justificativa para sua teoria, Platão dizia que a justiça, naquela época, nada mais era do que um jogo de interesse, cujas regras eram criadas pelos governantes e estabelecida por seus próprios interesses. Sendo assim, o que Platão fez foi criar um sistema que julgou ser justo e adequado à necessidade da sociedade naquela época, orientado pela teoria dos seus estudos sobre a moral humana.

(Baseado no diálogo “Politeia", escrito por Platão entre 380 e 370 a.c.)

ATIVIDADE

1.Leia: "Ora, estabelecemos, e repetimos muitas vezes, se bem te recordas, que cada um deve ocupar-se na cidade de uma única tarefa, aquela para a qual é melhor dotado por natureza"
Platão, "A República". Livro IV, 432 d - 433 b.
O que quis dizer o filósofo com essa frase?
2.Procure no dicionário o significado para as palavras que estão em negrito no texto.
3.Platão é considerado um grande filósofo, apresente a suas preocupações:
4.Qual a finalidade da metodologia que o filósofo utiliza na sua republica idealizada.
5.Com suas palavras, descreva essa metodologia.
6.Qual a recompensa para aqueles que passassem pela primeira avaliação? Você concorda com essa recompensa?
7.Defina a organização social feita por Platão na sua República.
8. A conclusão sobre a sociedade perfeita de Platão é simples: todos teriam oportunidades iguais, porém ocupando diferentes cargos na sociedade. Você concorda com essa sociedade?Por que?
9.Como vivem os estadistas,nessa sociedade?
10.Qual o papel da justiça, na sociedade de Platão?

2° ANO – BIOÉTICA

BIOÉTICA

O termo bioética apareceu pela primeira vez no início dos anos 70, aplicado por Van Rensselaer Potter, nas obras Bioethics: the science of survival e Bioethics: bridge to the future. Na verdade estas obras não tinham muita relação com o que hoje chamamos de bioética. Para ele a finalidade da bioética é auxiliar a humanidade no sentido de participação racional, porém cautelosa no processo da evolução biológica e cultural. Bioética é a combinação de conhecimentos biológicos e valores humanos.
Tem como objetivo maior objetivando elucidar e refletir acerca das soluções para questões éticas provocadas principalmente pelo avanço das tecnociências biomédicas.
Define-se Bioética como "o estudo sistemático das dimensões morais - incluindo visão, decisão e normas morais - das ciências da vida e do cuidado com a saúde, utilizando uma variedade de metodologias éticas num contexto multidisciplinar." Trata, portanto, entre outros assuntos, do direito dos indivíduos à saúde, do direito dos pacientes, do direito à assistência, das responsabilidades jurídicas dos pacientes e dos profissionais da saúde, das responsabilidades sobre as ameaças à vida no planeta, do direito ambiental, dos direitos com respeito às novas realidades tecnológicas da medicina e da biologia (incluindo as novas tecnologias genéticas), etc.

O interesse pela análise deste tema se acelerou ainda mais, quando se decifrou o código genético humano, mostrando novos recursos de manipulação científica da natureza. O homem se viu diante de problemas imprevistos.
Assim, seu estudo vai além da área médica, abarcando psicologia, direito, biologia, antropologia, sociologia, ecologia, teologia, filosofia etc, observando as diversas culturas e valores.
Ocorre que nos últimos anos a medicina, a biologia e a engenharia genética alcançaram extraordinários avanços: multiplicaram-se os transplantes, experiências bem sucedidas com animais se multiplicaram, inseminações artificiais se tornaram corriqueiras, bem como nascimentos humanos fora do corpo humano (fertilização in vitro). Igualmente pela crescente legislação, adotada por vários, países, que permite o aborto e, em menor escala, a eutanásia. Ela tem procurado orientar não só os cientistas dedicados a experiências genéticas como também a opinião pública e os legisladores em geral. Aos cientistas alerta-os para os limites da sua investigação, à opinião pública para esclarecê-la e aos legisladores para que façam as leis seguindo princípios éticos aceitáveis. São cinco os principio bioéticos:

1. Princípio da autonomia: requer do profissional respeito à vontade, o respeito à crença, o respeito aos valores morais do sujeito, do paciente, reconhecendo o domínio do paciente sobre sua própria vida e o respeito à sua intimidade. Este princípio gera diversas discussões sobre os limites morais da eutanásia, suicídio assistido, aborto, etc. Exige também definições com respeito à autonomia, quando a capacidade decisional do sujeito (ou paciente) está comprometida. São as pessoas ou grupos considerados vulneráveis. Isto ocorre em populações e comunidades especiais, como menores de idade, indígenas, débeis mentais, pacientes com dor, militares, etc. Com relação à ética em pesquisa, gera o princípio do "termo de consentimento livre e esclarecido" a ser feito pelo pesquisador e preenchido pelos sujeitos da pesquisa ou seus representantes legais, quando os sujeitos estiverem com sua capacidade decisional comprometida.

2. Princípio da beneficência: assegura o bem-estar das pessoas, evitando danos e garante que sejam atendidos seus interesses. Trata-se de princípio indissociável ao da autonomia.

3. Princípio da não maleficência: assegura que sejam minorados ou evitados danos físicos aos sujeitos da pesquisa ou pacientes. Riscos da pesquisa são as possibilidades de danos de dimensão física, psíquica, moral, intelectual, social, cultural ou espiritual do ser humano, em qualquer fase de uma pesquisa e dela decorrente. Dano associado ou decorrente da pesquisa é o agravo imediato ou tardio, ao indivíduo ou à coletividade, com nexo causal comprovado, direto ou indireto,decorrente do estudo científico.

4. Princípio da justiça: exige eqüidade na distribuição de bens e benefícios em qualquer setor da ciência, como por exemplo: medicina, ciências da saúde, ciências da vida, do meio ambiente, etc.

5. Princípio da proporcionalidade: procura o equilíbrio entre os riscos e benefícios, visando ao menor mal e ao maior benefício às pessoas. Este princípio está intimamente relacionado com os riscos da pesquisa, os danos e o princípio da justiça.
Obra Bioética e Direito, SP, Ed. Juridíca Brasileira | UNISUL

ATIVIDADE
1.Veja as palavras em negrito no texto e busque seu significado no dicionário.(0,5)
2.Quando surgiu pela primeira vez o termo Bioética, e qual o ponto de vista quando o termo surgiu?(0,5)
3.Qual a definição de Bioética.(0,5)
4.Que fator proporcionou um interesse maior pelo assunto bioética? Por que?(0,5)
5.Cite três exemplos de avanços na medicina, biologia ou engenharia genética que você considera importante para o conhecimento humano. Você concordo com o estudo sem limites sobre esse assunto e porque?(0,5)
6.Apresente os princípios da bioética e comente cada um deles. (0,5)
7.Que relação você faz entre a bioética e a filosofia? (2,0)
8.Faça um pesquisa sobre células-tronco (entenda sua finalidade, quais os métodos usados para estudos e como é usada na medicina, na área cientifica,etc) após a leitura, produza um texto onde você esclarece sobre os estudo de células tronco e ao final emita sua opinião.(5,0)

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